O SINAI É UM SINAL



Com o advento espetacular do avanço da ciência somado à moderna tecnologia, alguns valores
históricos e profundamente espirituais têm sido relegados ao descaso e até mesmo ao esquecimento.
Assim se tem considerado o Monte Sinai. Poucos sabem que ele foi o único no mundo
onde a Santíssima Trindade desceu para orientar e estabelecer estatutos, juízos e leis que viriam
distinguir a nação de Israel dentre todas as demais nações pagãs. Poucos também sabem que
aquelas leis morais e civis ali instituídas viriam servir como pano de fundo de toda jurisprudência
para as demais nações na face da terra. Além disso, as leis religiosas ali estabelecidas criaram
uma tal consciência de fé que transformaram o povo escravo em nação livre, independente e
poderosa. E tudo isso aconteceu exatamente no Sinai. Mesmo assim, apenas de alguns anos para
cá é que a freqüência de peregrinos cristãos naquele lugar tem aumentado significativamente.
Isso se deve talvez por influência da IURD de todo o mundo que, sistematicamente, vêm fazendo
desse santuário abandonado o seu Altar natural.
Justamente no meio do caminho entre o Egito e a Terra Prometida, entre a escravidão e a
liberdade, aconteceu o maior sinal, o comprometimento de Deus em fazer de Israel a Sua propriedade
peculiar.
“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a Minha Voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a
minha propriedade peculiar dentre todos os povos...” (Êxodo19.5).
Naquele lugar Deus firmou um pacto com os filhos de Israel. Com isso, eles obtiveram a
garantia do cumprimento de Sua Palavra e se tornaram invencíveis diante de todos os seus
inimigos. Foram vencidos apenas por si mesmos, quando do descumprimento da sua parte na
aliança com Deus. Todavia, aqueles que permaneceram fiéis também se mantiveram invencíveis.
Mas com o passar dos séculos, a fé de seus filhos se esfriou e o temor a Deus desapareceu. Em
razão disso, o Senhor permitiu que eles fossem vencidos diante de seus inimigos e levados cativos
para terras distantes. Abatidos moral, física e espiritualmente eles se lembraram da aliança
feita com seus pais no Monte Sinai e então novamente se puseram a buscar ao Senhor. E para que
se cumprissem as profecias, mesmo desterrados de suas terras há mais de dois mil anos, Deus os
permite retornar em 1948 e se restabelecer como nação livre, independente e emergente dentre as
maiores do mundo.
Que sinal maior nós temos da grandeza de Deus? De onde os filhos de Israel tiraram tanta
força para reconsquistarem a Terra Prometida? Seria sua capacidade intelectual? Seu poder bélico
e numérico? É claro que não, pois eles estavam espalhados pelo mundo afora. Na verdade, o
poder deles estava alicerçado na certeza de uma promessa feita a seus pais Abraão, Isaque e
Israel, e confirmada por uma aliança no Monte Sinai. A convicção de que um dia, mais cedo ou
mais tarde, o Deus que aparecera aos seus pais naquele Monte iria tornar possível sua volta
àquela terra jamais saíra de seus corações. A perseverança na fé foi a energia poderosa da sua
unidade e consequentemente da sua conquista.
Há mais de dois mil anos eles vinham cultivando essa esperança; geração após geração, os
pais passavam para os filhos e estes para seus filhos, a esperança que provém da fé na Palavra de
Deus. Finalmente, as promessas se cumpriram e eles se restabeleceram na sua própria terra.
O mesmo há de se cumprir com respeito à volta do Senhor Jesus Cristo. Há mais de dois mil
anos os Evangelhos, as epístolas apostólicas e o Apocalipse vêm alimentando a fé dos verdadeiros
cristãos com respeito à vinda de nosso Senhor buscar a Sua Igreja para a eterna Terra Prometida.
Se o povo brasileiro abandonasse o seu paganismo idólatra que vem praticando há quinhentos
anos e absorvesse a consciência da Palavra de Deus prometida a Israel, jamais seria escravizado,
nem pela igreja romana nem pelo FMI.

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